quinta-feira, 25 de setembro de 2008

10% das crianças em alto risco de doença cardiovascular

"Hipertensão, diabetes e obesidade são comuns a muitas crianças.
Uma em cada dez crianças dos sete aos nove anos já sofre de síndrome metabólica, uma patologia que aumenta três vezes o risco de doença cardiovascular. À obesidade e excesso de peso, comum a 30% das crianças, junta-se um problema mais amplo, que se caracteriza pelo somatório de pelo menos três factores de risco. Um sinal de que os maus hábitos alimentares e o sedentarismo não afectam apenas os adultos."
Isto é o primeiro parágrafo de uma notícia do DN Online que praticamente passou despercebida. (ver notícia integral: http://dn.sapo.pt/2007/10/12/sociedade/10_criancas_alto_risco_doenca_cardio.html).
Nada de estranhar já que as crianças adoptam os modos de vida que os pais lhes proporcionam e que são baseados nos cereais carregados de açúcar logo ao pequeno almoço (um destes dias irei colocar aqui um post sobre o nosso amigo "O açúcar", carinhosamente apelidado "o doce assassino"), uns bolicaos a meio da manhã ou da tarde, frutas e verduras "o menino não gosta" e, para beber, uns refrigerantes.
Isto não tem nada de mais. Os adultos de hoje, quando crianças, tinham o peso correcto (lembram-se de haver quem gozasse com o "gordinho" da turma? é... porque só havia um na turma), mas agora 55% deles têm excesso de peso. Imaginem o que acontecerá daqui a 10 ou 15 anos, quando estas crianças crescerem!! Com os hábitos que levam, terão sorte se chegarem aos 50 anos.
Pela primeira vez na História da Humanidade a geração dos filhos terá uma esperança de vida INFERIOR à dos pais (em tempo de paz). Os nossos filhos viverão menos anos que nós, porque levarão mais tempo alimentando-se erradamente.
Eu sou pai, talvez haja algum pai a ler isto, e já agora, algum filho também. Há coisas que não acontecem só aos outros. Se tens um filho com excesso de peso toma providências AGORA. Cada dia que passa menos tempo o teu filho terá para viver saudável.
Alternativas? Não há muitas, mas há algumas. Falarei mais tarde sobre isso.
Portem-se mal, mas não todos os dias.



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